Equipe médica e a professora Joerlen
Notícia do dia 15/03/2021
A professora Mestra e Especialista em Matemática Joerlen de Souza e Souza, teve alta médica após quase 50 dias lutando contra a COVID-19. A emoção tomou conta de todos, pois a professora Joerlen é uma sobrevivente desse devastador vírus.
Ela começou a batalha contra a morte, ainda na cidade de Parintins. Onde teve os primeiros sintomas e foi internada no Hospital Regional Jofre Cohen. O quadro agravou e Joerlen foi intubada na na Unidade de Cuidados Intermediários UCI. Conseguiu remoção dia 18 de fevereiro e depois de muita luta foi internada num leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento exclusivo de pacientes com novo coronavírus (Covid-19) no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto. Nesta segunda-feira, dia 15 de março de 2021, a equipe médica deu alta para a professora Joerlen, que passou pelo corredor da vida sob aplausos dos demais profissionais de saúde.
Todos na Universidade do Amazonas estavam na torcida para a recuperação dela. O própio diretor da UEA Parintins, professor Marceliano Eduardo de Oliveira também foi removido no mesmo dia de Joerlen e é outro que venceu a COVID-19.
Joerlen de Souza e Souza é Graduada em Licenciatura em Matemática pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2009). Especialista em Ensino da Matemática na Educação Básica e no Ensino Superior pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2010). Mestre em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2018). Atualmente é professora da Universidade do Estado do Amazonas.
A professora começou a sentir os primeiros sintomas dia 06 de fevereiro. No dia 12 ela comentou nas redes sociais a luta. "Dia 6 de fevereiro, depois de estar sentindo há mais de 10 dias alguns sintomas leves da COVID 19, dei entrada no Hospital Jofre Cohen com muita fadiga e saturação bem baixa. Testei positivo. Mas fiquei com muito medo de ficar internada e fui pra casa. Pensei que poderia me recuperar em casa. Dia 7 de fevereiro já não aguentando mais retornei ao hospital e dessa vez eu não tinha opção de retornar pra casa, precisava de oxigênio para eu respirar melhor. A falta de ar se tornou cada vez mais intensa. Dores no peito, medo, noites mal dormidas, dor de cabeça, tosse, não consigo sentar, não consigo andar. A falta de ar é terrível. A tomografia batida no dia 8 de fevereiro, mostrou comprometimento de 60% dos pulmões. Mas estou confiante em Deus que logo logo estarei curada, em nome de Jesus! Peço orações pela minha recuperação e pela recuperação de todos aqueles que estão acamados nos leitos dos hospitais. Estão sendo dias difíceis que jamais eu poderia imaginar em passar. Tenho 34 anos, nenhuma comorbidade, mas essa doença passou como um trator em cima de mim. Deus é o médico dos médicos e eu creio na minha vitória.", escreveu a professora no dia 12 de fevereiro.
